A agricultura mundial passa por uma transformação silenciosa e inevitável: a substituição gradual de insumos químicos por soluções biológicas mais seguras e sustentáveis. Aldo Vendramin, empresário e fundador, elucida que os bioinsumos são o coração da agricultura regenerativa, um modelo que alia rentabilidade e responsabilidade ambiental. O desafio, no entanto, é adotar essa transição com segurança técnica e dentro das normas que regem o setor.
O que são os bioinsumos e qual seu destaque para sobressair seu negócio de produção com eles? Venha conhecer tudo isso nesse artigo!
O que são bioinsumos e por que estão em alta?
Os bioinsumos são produtos originados de microrganismos, extratos vegetais ou compostos orgânicos naturais usados para substituir ou complementar fertilizantes, defensivos e promotores de crescimento. Eles atuam diretamente na melhoria do solo, equilíbrio biológico e controle de pragas e doenças, reduzindo a dependência de produtos químicos sintéticos.

No Brasil, o Programa Nacional de Bioinsumos, instituído pelo Decreto 10.375/2020, e a Instrução Normativa 61/2020 do MAPA criaram um marco regulatório que garanta qualidade, rastreabilidade e padronização para esses produtos. Essas normas permitem que o produtor utilize bioinsumos com segurança jurídica e eficácia comprovada, fortalecendo a competitividade do agronegócio brasileiro, como informa o senhor Aldo Vendramin.
A nova lógica da produtividade
A introdução dos bioinsumos muda a forma como o produtor enxerga o solo. Em vez de tratar apenas sintomas, como pragas, acidez ou baixa fertilidade, ele passa a atuar sobre a biologia e o equilíbrio do ecossistema agrícola. A lógica deixa de ser apenas corretiva e se torna regenerativa.
Segundo Aldo Vendramin, esse novo modelo eleva a produtividade porque melhora a estrutura do solo e reduz o custo de reposição de nutrientes a médio prazo. Os microrganismos utilizados nos biofertilizantes aumentam a disponibilidade de nitrogênio, fósforo e potássio, estimulando o crescimento das plantas de forma natural.
Além disso, o uso contínuo desses produtos fortalece o sistema radicular e aumenta a resistência a períodos de seca e variações climáticas, fatores decisivos para a estabilidade da safra.
Segurança regulatória e conformidade técnica
Um dos grandes diferenciais do Brasil nesse campo é possuir um marco regulatório robusto e reconhecido internacionalmente. A IN 61/2020 define critérios de registro, rotulagem, composição e garantias mínimas para os fertilizantes orgânicos e biofertilizantes, assegurando que o produtor utilize produtos de qualidade.
Essa regulamentação é essencial para evitar riscos à produção e ao meio ambiente, além de proteger o produtor contra perdas econômicas e passivos legais. De acordo com Aldo Vendramin, a conformidade técnica é o que separa o uso responsável da improvisação. O bioinsumo não é apenas uma tendência ecológica, é uma ferramenta de alta precisão, e por isso requer análise de solo, acompanhamento agronômico e escolha de fornecedores certificados.
Bioinsumos e agricultura regenerativa
O conceito de agricultura regenerativa vai além da redução de impactos: ele busca restaurar os processos naturais do solo e da biodiversidade. Como pontua Aldo Vendramin, os bioinsumos são o pilar central dessa filosofia, pois favorecem a microbiota, aumentam a infiltração de água e reduzem a emissão de carbono.
Nas propriedades que adotam práticas regenerativas, os ganhos são claros: menor dependência de insumos externos, aumento da matéria orgânica e melhoria contínua da fertilidade natural. Esses fatores fortalecem o ciclo produtivo e garantem resiliência econômica e ambiental, fundamental para o futuro do agronegócio.
Redução de custos e aumento de eficiência
Os bioinsumos também trazem vantagens econômicas diretas, pois o custo por hectare tende a ser menor, principalmente em cultivos de ciclo longo. A substituição parcial de adubos químicos por compostos biológicos gera redução de custos de até 30 %, sem comprometer o rendimento.
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Outra vantagem é a independência progressiva do produtor em relação às variações cambiais e ao preço dos fertilizantes importados. Com o crescimento da produção nacional de bioinsumos, o Brasil se consolida como referência mundial em inovação sustentável. Aldo Vendramin destaca que cada real economizado em insumo é um real reinvestido em tecnologia e inovação, o que torna a fazenda mais eficiente e competitiva.
Um mercado em expansão e oportunidades para o futuro
O mercado de bioinsumos cresce em ritmo acelerado, com índices superiores a 20 % ao ano. Grandes empresas, cooperativas e startups estão desenvolvendo produtos específicos para culturas regionais, como soja, milho, café e hortaliças. Esse movimento consolida o Brasil como protagonista global na agricultura verde.
Além disso, o produtor que adota bioinsumos passa a atender exigências de certificações ESG, programas de carbono neutro e exportação para mercados sustentáveis. Essas práticas não apenas geram valor econômico, mas fortalecem a imagem do agronegócio brasileiro como moderno, inovador e ambientalmente responsável.
Os bioinsumos representam um novo ciclo de prosperidade para o campo. Eles unem tecnologia, ciência e sustentabilidade em uma única proposta: produzir mais com menos impacto. Aldo Vendramin considera que o futuro da agricultura será construído por quem entende que o solo é um organismo vivo, e não apenas um suporte de cultivo.
Autor: Katrina Ludge

