O Brasil se tornou o terceiro produtor mundial de alimentos por meio de um investimento intenso na preparação do solo para a agricultura
Apesar de ser o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, o Brasil tem, na maior parte de seu território, um solo pobre em nutrientes e ácido para a agricultura. A expansão do agronegócio só foi possível com a utilização de técnicas e tecnologias para melhorar a terra para as culturas agrícolas.
A gestão do solo não se limita apenas à safra atual. Preparar a terra adequadamente contribui para a manutenção da saúde e da fertilidade do solo ao longo das safras futuras. Isso evita a degradação do solo e a exaustão de seus recursos, permitindo que a terra continue sendo produtiva por anos.
Conheça, a seguir, os principais sistemas para preparação do solo.
Preparo convencional
O solo é arado, gradeado e nivelado antes do plantio. Ele é frequentemente utilizado para incorporar resíduos da colheita anterior, controlar ervas daninhas e melhorar a estrutura do solo. No entanto, pode causar erosão e degradação do solo, além de demandar mais tempo e uso de maquinário pesado.
Preparo mínimo
Apenas uma camada superficial é trabalhada para o plantio, mantendo a maior parte da estrutura do solo intacta. Isso reduz a erosão e mantém a matéria orgânica no solo, mas pode não ser eficaz no controle de ervas daninhas.
Plantio direto
O plantio das sementes diretamente na camada de palha ou restos culturais da colheita anterior ajuda a reduzir a erosão do solo, preserva a umidade, melhora a estrutura do solo e promove a biodiversidade microbiana.
Mulching
A cobertura do solo com materiais orgânicos (como palha, folhas ou restos de culturas) contribui para protegê-lo da erosão, manter a umidade e reduzir o crescimento de ervas daninhas. Além disso, à medida que esses materiais se decompõem, contribuem para a melhoria da fertilidade do solo.