Plástico e eficiência logística caminham lado a lado quando a meta é entregar mais com menos, sem renunciar a padronização e rastreabilidade. Segundo Elias Assum Sabbag Junior, a vantagem competitiva nasce de decisões embasadas em ciclo de vida: do desenho da embalagem ao fluxo de retorno, tudo deve ser calculado por viagem e por unidade movimentada.
Ao migrar de soluções descartáveis para sistemas retornáveis de alta durabilidade, empresas reduzem quebras, diminuem o custo por entrega e fortalecem indicadores ESG. O resultado é previsibilidade operacional com menos desperdício, menos retrabalho e maior segurança para equipes e clientes. Saiba mais abaixo:
Plástico e eficiência logística: Padronização que diminui perdas
A primeira contribuição do plástico para a eficiência logística está na padronização de caixas, contentores e pallets. Componentes uniformes aceleram a preparação de pedidos, melhoram o empilhamento, aumentam o aproveitamento cúbico e reduzem erros de contagem. Além disso, o plástico mantém medidas estáveis ao longo do uso, evitando folgas e deformações típicas de materiais suscetíveis à umidade.
A durabilidade também pesa na conta. Embalagens plásticas retornáveis suportam dezenas ou centenas de ciclos, com resistência mecânica superior e fácil higienização. Em cadeias de alimentos, bebidas, fármacos e cosméticos, isso significa menor contaminação cruzada e menos descarte por sujidade. De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, o cálculo correto é por “custo por viagem”: somar aquisição, manutenção e logística reversa e dividir pelo número de usos.
Reaproveitamento e logística reversa inteligente
Reaproveitar é mais do que reutilizar; é desenhar o retorno com a mesma precisão do envio. Sistemas de pooling, rotas de backhaul e pontos de consolidação tornam viável trazer de volta pallets e caixas plásticas sem aumentar os quilômetros rodados. A rastreabilidade via código de barras, RFID ou QR Code ajuda a controlar ativos, prevenir extravios e programar manutenções. Como pontua Elias Assum Sabbag Junior, operações que tratam a embalagem como ativo alcançam melhor TCO (total cost of ownership).
Outro diferencial do plástico é a reparabilidade. Trilhos, cantoneiras e tampas podem ser substituídos, estendendo a vida útil. Ao fim do ciclo, a reciclagem do material injeta valor de retorno, reduzindo o custo líquido. Em programas de economia circular, o uso de resina reciclada pós-consumo (PCR) em novas peças fecha o ciclo de forma responsável. Como benefício adicional, a leveza do plástico diminui o peso do conjunto, reduzindo consumo de combustível e emissões por tonelada-quilômetro.
Métricas, limpeza e segurança em primeiro plano
Eficiência não existe sem medição. Indicadores como índice de avaria por viagem, taxa de retorno de ativos, ocupação cúbica e tempo de setup por doca mostram onde intervir. Assim como destaca Elias Assum Sabbag Junior, dashboards simples aceleram decisões e evitam respostas tardias a gargalos. A partir desses dados, ajustes em tamanhos de caixas, arranjos de palletização e mix de embalagens geram ganhos imediatos de espaço, estabilidade de carga e ergonomia.
A limpeza é outro ponto crítico. O plástico facilita protocolos de higienização padronizados, com menor absorção de umidade e odores. Em setores regulados, isso reduz riscos sanitários e retrabalhos por não conformidade. Além disso, cantos arredondados e superfícies lisas diminuem cortes, lascas e acidentes. Em esteiras, elevadores e sorters, a uniformidade do plástico evita travamentos e paradas não planejadas. No transporte, a combinação de dunnages plásticos e divisórias modulares protege itens sensíveis.
Eficiência logística com plástico é decisão estratégica
Em resumo, a adoção de soluções plásticas retornáveis transforma a logística em um sistema mais previsível, limpo e barato. Quando padronização, reaproveitamento e logística reversa caminham juntos, o custo por viagem cai e a confiabilidade sobe, refletindo em melhor serviço ao cliente e em ganhos ambientais mensuráveis. Para Elias Assum Sabbag Junior, eficiência logística não é efeito colateral: é resultado de método, métricas claras e projetos que enxergam a embalagem como ativo estratégico.
Autor: Katrina Ludge